quinta-feira, 16 de maio de 2013

Egito Antigo

EGITO ANTIGO

   Quando vamos falar do Egito de Faraós, pirâmides, esfinges, múmias, devemos utilizar a expressão "Egito Antigo" e não somente Egito.   O Egito atual, como país, não tem os mesmos costumes, língua, religião, entre outros, que o povo da civilização do passado utilizava.   Sendo assim é preciso diferenciar quando falamos de Egito (que é o país atual) e Egito Antigo (que é a civilização do passado).



LOCALIZAÇÃO

   O Egito fica no nordeste da África, fazendo divisa com o continente Asiático do lado leste e ao norte fazendo divisa com a Europa.




O RIO NILO

    A civilização egípcia desenvolveu-se às margens do Rio Nilo, localizado no continente africano. Essa Região faz parte do "CRESCENTE FÉRTIL", uma grande extensão de terra no Oriente Próximo que se estende, em forma de lua, do vale do Rio Nilo, passando pelo Rio Jordão e pelas terras da Mesopotâmia. O historiador grego Heródoto escreveu: "O Egito é uma dádiva do Nilo", o que significa que toda a vida das comunidades ali fixadas dependiam do rio, e que o rio era uma divindade que proporcionava a vida.
   O rio fornecia a vida, ou seja, desde a água para beber até a irrigação das plantações que serviriam como alimentos para a população e todas as necessidades que são supridas pela água.
   O Rio Nilo era também sagrado, divino, era tratado como um deus pelo povo egípcio.


ESCRITA EGÍPCIA: OS HIERÓGLIFOS

   No Egito Antigo a escrita mais usada era conhecida como escrita hieroglífica, pois era baseada em Hieróglifos. Estes eram desenhos e símbolos que representavam idéias, conceitos e objetos. Os hieróglifos eram juntados, formando textos. Esta escrita era dominada, principalmente, pelos escribas.
   Os egípcios escreviam, usando os hieróglifos, no papiro (espécie de papel feito de uma planta de mesmo nome) e também nas paredes de pirâmides, palácios e templos.






ALTO E BAIXO EGITO

   Antes da unificação do Egito, existiam duas regiões; o Baixo e o Alto Egito.
   O Alto Egito era representado pela coroa branca e seu principal símbolo era o Lótus e a deusa abutre, Nekhbet.
  O Baixo Egito era representado pela coroa vermelha e seu principal símbolo era o Papiro e a deusa cobra, Wadjet
   O Baixo Egito, ao norte, onde se forma o Delta do Nilo era considerado uma região de clima mais favorável, com temperaturas mais suaves e com mais chuvas. Já no Alto Egito, ao sul, o clima era mais seco e com poucas chuvas, sendo que as inundações do Nilo faziam com que a terra fosse extremamente fértil.
   A antiga tradição atribui a Menés a honra de ter unido o Alto e Baixo Egito em um único reino e tornando-se o primeiro faraó da I dinastia.
  A história egípcia tem início com a unificação dos dois territórios (Baixo e Alto Egito). A partir desse momento, em meados de 3.200 a.C iniciou a era das trinta e uma dinastias até as sucessivas invasões que culminaram na queda do império. Segundo MILLARD (1975, p. 11) “Os primeiros habitantes do Egito necessitavam de grande coragem para penetrar no Vale do Nilo, com seus pântanos e animais perigosos. Os seus descendentes foram descobrindo novos modos de vida. Para conseguir viver, tiveram que aprender a irrigar as terras, armazenando as águas do Nilo num sistema de canais. Para isso, tinham de trabalhar juntos e necessitavam de chefes forte e inteligentes[...]Aos poucos suas pequenas colônias (nomos) uniram-se através de alianças ou conquistas.”



RELIGIÃO


Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado. Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça de chacal num corpo de ser humano.
Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas.
No Egito Antigo existiam diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.
Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração.



SOCIEDADE

FARAÓ = Era o governante do Egito. Possuía poderes totais sobre a sociedade egípcia, além de ser reconhecido como um deus. O poder dos faraós era transmitido hereditariamente, portanto não havia nenhum processo de escolha ou votação para colocá-lo no poder. O faraó e sua família eram muito ricos, pois ficavam com boa parte dos impostos recolhidos entre o povo. A família real vivia de forma luxuosa em grandes palácios. Ainda em vida, ordenava a construção da pirâmide que iria abrigar seu corpo mumificado e seus tesouros após a morte.
SACERDOTES = Na escala de poder estavam abaixo somente do faraó. Eram responsáveis pelos rituais, festas e atividades religiosas no Antigo Egito. Conheciam muito bem as características e funções dos deuses egípcios. Comandavam os templos e os rituais após a morte do faraó. Alguns sacerdotes foram mumificados e seus corpos colocados em pirâmides, após a morte.
CHEFES MILITARES = Os chefes militares eram os responsáveis pela segurança do território egípcio. Em momentos de guerra ganhavam destaque na sociedade. Tinham que preparar e organizar o exército de forma eficiente, pois uma derrota ou fracasso podia lhes custar a própria vida.
ESCRIBAS = Eram os responsáveis pela escrita egípcia (hieroglífica e demótica). Registravam os acontecimentos e, principalmente, a vida do faraó. Escreviam no papiro (papel feito de fibras da planta papiro), nas paredes das pirâmides ou em placas de barro ou pedra. Os escribas também controlavam e  registravam os impostos cobrados pelo faraó.
POVO EGÍPCIO = Mais da metade da sociedade egípcia era formada por comerciantes, artesãos, lavradores e pastores. Trabalhavam muito para ganhar o suficiente para a manutenção da vida. Podiam ser convocados pelo faraó para trabalharem, sem receber salários, em obras públicas (diques, represas, palácios, templos).
ESCRAVOS = Geralmente eram os inimigos capturados em guerras de conquista. Trabalhavam muito e não recebiam salário. Ganhavam apenas roupas velhas e alimentos para a sobrevivência. Eram constantemente castigados como forma de punição. Eram desprezados pela sociedade e não possuíam direitos.


2 comentários:

  1. adorei seu blog me ajudou muito,vou falar pra minha professora de historia dar uma passadinha aqui tenho certeza que ela vai gostar. No meu colegio estamos fazendo um caderno so sobre o egito e as informaçoes aqui contidas erao me ajudar nas pesquisas seu blog e muito legal e gostaria que vc fizesse mais publicaçoes para que eu pudesse aprender mais, minha materia favorita e historia e tenho muitas curiosidades sobre ela . estou cursando o 6 ano do ensino fundamental e estou estudando exatamente as coisas que estao aqui (uma dica poste algo sobre os incas eles eram inteligentissimos e a historia deles e mais ainda) bom enfim sempre visitarei ese blog é muito interesante. adorei seu blog. Parabens. Samara

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  2. muito bom tirei 9,0 no trabalho

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